Monday, December 05, 2005


O riso, o grande riso de Demócrito, não seria, de fato, a resposta apropriada? Se verdadeiramente nada tem sentido, o escárnio não seria a única atitude “razoável”? O riso não é o único meio de nos fazer suportar a existência, a partir do momento em que nenhuma explicação parece convincente? O humor não é o valor supremo que permite aceitar sem compreender, agir sem desconfiar, assumir tudo sem levar nada a sério?

Georges Minois. História do riso e do escárnio. Editora Unesp, 2003. p.19.

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